domingo, 13 de agosto de 2017

Parabéns pra você, PAPAI

    Hoje apesar de ser um dia igualmente a qualquer outro dia, sabemos disso e mesmo assim,        também somos conhecedores que todo dia é um dia especial na vida de todos nós seres viventes,
embora muitos se esquecem de agradecer ao Criador, nosso Deus, do dia que se chama hoje.
    Temos muitos desafios para enfrentarmos cotidianamente, muitas são às vezes os os que passam por dificuldades de diversas formas, mas não podemos deixar de acreditar que por todas as coisas 
que acontecem nas nossas vidas, não devemos parar de lutar, de sermos os melhores pais do mundo para nossas preciosidades, os filhos. 
     Os pais, meu pai, que tive pouca aproximação, por motivos que foram deixados para trás e que me faz ainda hoje perceber a necessidade de como seria melhor, se caso ele estivesse sempre presente e não tivesse deveras nos abandonado e deixar que a figura materna fosse mais presente do que a dele, fazendo com  que a nossa mãe carregasse sozinha os cuidados dos filhos e filhas que a fizeram certamente sofrer... Nessa simples escrita, vinhemos parabenizar aos pais e a todos os Papais, que de forma responsável, ordeira e respeitosa cuidam dos seus, trazendo esperança, segurança, tranquilidade, carinho e amor aos filhos, que se espelham e têm no seu papai ou mesmo pai, como muitos chamam assim, um grande exemplo de cidadão. 
     FELIZ DIAS DOS PAIS, A TODOS,  que não são somente genitores, mas também verdadeiros
PAPAIS, o meu agradecimento por vocês existirem, continuem sendo esse espelho para seus filhos,
sabendo que eles jamais esquecerão de vocês.
     Um grande agraço, e fiquem com Deus, o nosso grande Pai de Amor. 




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sábado, 22 de julho de 2017

Utilidade Pública: Alerta: Cuidado com os testes no Facebook

Cuidado com os testes no Facebook

Brincadeiras que viraram febre na rede social podem acabar 

com a sua privacidade, dizem especialistas


Se você gosta de descobrir em testes de Facebook o que fez em uma vida passada, qual cor combina com a sua personalidade e o que o seu rosto diz sobre a sua pessoa, saiba que você está correndo perigo.
Especialistas em segurança digital alertam que sites e aplicativos dos testes que viraram febre na internet podem passar a saber muito sobre você e até infectar o seu computador ou celular.
É que, antes de fazer qualquer teste, o usuário tem de permitir o acesso do serviço ao Facebook. É aí que mora o problema!
“Se for solicitado só o e-mail do usuário, o nível de risco é bastante baixo. Mas, se pedir para acessar posts, lista de contatos e fotos e realizar publicações em nome da pessoa, fica mais perigoso”, adverte o gerente de segurança da PSafe, Emilio Simone.
A partir do momento que o acesso é dado, o dono daquele site ou aplicativo passa a ter em mãos todas as informações que o usuário concordou em liberar.
“O principal risco é que o serviço vai conseguir postar como se fosse o próprio usuário, entrar em contato com os amigos e gerenciar as fotos”, analisa Emilio. Uma baita falta de privacidade, né?
O pior de tudo, segundo o diretor de cibersegurança da Cypher, Wolmer Godoi, é que o usuário não sabe como as informações dele poderão ser usadas. “Em uma transação que você não sabe o que tá sendo negociado, provavelmente o produto é você. Não existe nada de graça”.
É perigoso colocar seus dados em uma plataforma cujos administradores são desconhecidos. “Tem risco de o aplicativo ser mal-intencionado e até deixar vírus no seu equipamento para ficar capturando coisas suas”.
O presidente da empresa de cibersegurança Eset, Camillo Di Jorge, pondera que não dá para cravar que todo teste de Facebook é fraudulento, mas diz que os transtornos podem ir além da rede social.
“Um dos perigos é que um grande número de usuários usa a mesma senha para diversos serviços. Quem desenvolve esses sites pode conseguir acesso e depois testar a senha em outros locais”.
Ele recomenda que, na dúvida, é melhor não fazer os testes. “Não vale a pena correr o risco de ter suas informações expostas e a privacidade comprometida”.
Como desativar
Se você já fez o teste e ficou preocupado, calma que dá para desfazer o estrago. É só ir nas configurações do Facebook e remover o acesso dos aplicativos que você não quer mais.








Fonte: http://www.atribuna.com.br

quinta-feira, 20 de julho de 2017

A condenação de Lula é uma aberração. O QUE VOCÊ ACHA. QUANTOS MAIS PODERIAM SEREM CONDENADOS ...E NÃO O SÃO...





ANADOLU AGENCY VIA GETTY IMAGES
Após a condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sério Moro, manifestantes tomaram a Avenida Paulista, em 
São Paulo, em apoio ao presidente.

Você já parou para pensar no que levou o juiz Sérgio Moro a absolver Cláudia Cruz e Adriana Ancelmo, esposas de Eduardo Cunha e Sérgio Cabral, respectivamente?


Ambas, você deve saber, fizeram a farra com o dinheiro público roubado por Cunha e Cabral. Elas 
sigilos de áudios de conversas de dona Marisa Letícia, esposa do presidente Lula, com um de seus 
filhos? Conversas que não tinham a ver com as investigações, diga-se. E por que ele
Lula?



Você já parou para pensar por que o juiz Sérgio Moro aliviou a pena do doleiro Alberto 
 aberto?



Bem, se você nunca se fez essas perguntas, talvez seja a hora de pensar a respeito. Porque 
seguinte à 
contra o 
presidente Michel Temer.



Mas o problema não é a condenação de Lula. Se houvesse provas, muita gente reclamaria, 
é claro, mas eu, por exemplo, não estaria escrevendo este texto. Afinal, haveria provas cabais. 
E como contestar uma condenação com provas?


O problema é que, no caso de Lula, não existem provas. A condenação foi baseada
 em indícios, delações, ilações, "ouvi dizer". Ao que tudo indica, foi uma condenação encomendada 
 Mas dona Marisa, que mesmo em coma sofreu humilhações nojentas de pessoas repugnantes,
 morreu em decorrência do desgaste emocional que a decisão de Sérgio Moro provocou em 
sua vida.


"Mas Cunha e Cabral estão presos", alguém pode retrucar. Estão, claro que estão. 
Se não estivessem, com tantas provas que existem contra eles, o escândalo - e o escárnio -
 seria ainda maior.


O que assusta e causa indignação é que, no caso de Lula, transformaram indícios 
em provas. E isso não é justo nem correto. Criminosos devem ser condenados, lógico, 
desde que sejam apresentadas provas irrefutáveis. Mas não é esse o caso.


Essas condenações com base em indícios e delações premiadas, algumas muito 
suspeitas, vão acabar nos custando muito caro. Não se pode "brincar" com o Estado
 de Direito, nem utilizar subterfúgios para condenar injustamente quem quer que seja.


O que estamos presenciando no Brasil beira o Estado de exceção. Vamos ver até 
quando o nosso país vai aguentar passivamente tantas arbitrariedades.


*Este artigo é de autoria de colaboradores ou articulistas do HuffPost Brasil e
 não representa ideias ou opiniões do veículo. Mundialmente, o HuffPost oferece 
espaço para vozes diversas da esfera pública, garantindo assim a pluralidade do 
debate na sociedade.

Fonte: http://www.huffpostbrasil.com

domingo, 16 de julho de 2017

Tire o celular das crianças. Transtorno do déficit de atenção afeta número crescente de crianças e provoca debate a respeito do sobre diagnóstico

Tire o celular das crianças

Transtorno do déficit de atenção afeta número crescente de crianças e provoca debate a respeito do sobre diagnóstico.



Assistir desenhos no celular ao comer é prática cada vez mais comum entre crianças ULRICH BAUMGARTE


A atenção é a janela através da qual o cérebro percebe o mundo que o rodeia. Quando a criança nasce, mal consegue direcionar seu interesse para o mundo exterior. No começo presta atenção somente a suas próprias sensações, chorando quando tem fome, sono ou frio ou quanto se sente sozinha. Aos poucos começa a fixar sua atenção nos mamilos de sua mãe, uma forma mais escura destacada no horizonte. A partir de então começa uma longa viagem, na qual a criança vai aprendendo que obedecer a certos estímulos lhe traz uma série de benefícios.

Com poucas semanas a criança reconhece facilmente objetos que emitem sons ou se movem; por isso os chocalhos despertam seu interesse. Os pais usam todo tipo de brinquedo e gestos com as mãos para atrair sua atenção; daí as cantigas infantis. E também começam, de maneira instintiva, a ajudá-la a fixar a atenção em estímulos imóveis. Primeiro uma árvore cujas folhas se mexem suavemente, depois uma foto em que a criança está junto com a mãe, e a seguir, uma historinha em que quase nada acontece.


Dessa maneira a criança começa a desenvolver uma habilidade tremendamente complexa, que é a de controlar a própria atenção e voltá-la não somente aos estímulos móveis como também aos que estão mais parados ou são mais chatos. Com isso crescerá sendo capaz de ouvir seu professor, mesmo que o coleguinha ao lado esteja fazendo gracinhas. Aprenderá a se abstrair com um livro, mesmo que uma mosca voe em volta, e um dia conseguirá se concentrar ao volante, mesmo que a estrada seja uma longa reta e seu cérebro esteja cansado.


Dominar a atenção e ser capaz de eliminar outros estímulos que tentam nos distrair é uma habilidade que oferece múltiplas vantagens. Permite que nos concentremos no que realmente queiramos ou desejemos, que detectemos detalhes e matizes que outros não percebem, que aprendamos idiomas com mais facilidade, que persistamos em nossas metas até atingi-las ou reduzamos o nível de estresse.

Os pais passam menos tempo com os filhos, e isso parece interferir no desenvolvimento do autocontrole

Há anos vivemos um verdadeiro auge de um diagnóstico que provoca sofrimento nos pequeninos: o transtorno do déficit de atenção (TDA). Dos anos setenta até 2010, o número de crianças diagnosticadas nos Estados Unidos foi multiplicado por sete. De 2000 a 2012, o número de receitas expedidas no Reino Unido para tratar esse transtorno cognitivo foi multiplicado por quatro. Os fatores que provocaram essa elevação são muitos e são complexos. De um lado, a sensibilização dos pediatras os tornou mais eficazes na detecção. De outro, a possibilidade de fazer o diagnóstico a partir de três anos de idade (em vez de seis anos) foi outro motivo para o aumento da prevalência.


Só que há também outras razões, mais difíceis de entender. A mais preocupante de todas é o sobrediagnóstico: os especialistas mais alarmistas avaliam que até 4% da população infantil pode sofrer esse transtorno, e a verdade é que cerca de 10% das crianças na Espanha tomarão remédios para tratar o TDA em algum momento de sua vida escolar.


Os motivos que levam ao sobrediagnóstico parecem ser muitos. Os padres passam menos tempo com os filhos, e isso parece interferir no desenvolvimento de habilidades como o autocontrole e a capacidade para superar a frustração. As escolas têm menos paciência com os alunos difíceis ou que não estão motivados para aprender, em muitos casos sob pressão por resultados acadêmicos da escola como um todo.

Os celulares são usados para distrair as crianças enquanto terminam a papinha, mas desse jeito não aprendem a se concentrar

Também nos deparamos com a intromissão das novas tecnologias no cérebro em desenvolvimento de nossos filhos. Desde os anos oitenta sabemos que mais tempo na frente da TV se traduz em menos paciência e autocontrole, pior desenvolvimento maturativo da atenção e maiores taxas de fracasso escolar. A razão é muito simples – quando a criança brinca, desenha ou interage com seus pais ou irmãos, o cérebro precisa voltar a atenção voluntariamente para aqueles estímulos ou pessoas com que interage. Ao se sentar na frente da TV, é a tela que captura a atenção da criança e faz todo o trabalho.

Por isso nos agrada ver TV ou grudar no celular, não porque estimulem nosso cérebro, e sim porque nos entretêm, nos relaxam. Hoje os celulares são usados para distrair a criança quando tem que se concentrar para terminar a papinha. Para entreter a criança quando tem que esperar no pediatra. Para despistar a criança quando tem que se esforçar para vestir o pijama no final do dia. Com esse tipo de estratégia parece lógico que o cérebro aprenda que a cada vez que tiver que se esforçar, que se concentrar ou esperar quieto... terá permissão para se distrair.

Sem dúvida estamos educando crianças menos pacientes, menos atentas e com menos capacidade de se esforçar, reflexo de uma geração de pais menos pacientes e que damos menos valor a fazer as coisas devagar.

Tudo isso faz que muitas crianças sejam levadas a um especialista, que observa todos os sintomas necessários para o diagnóstico: pouco autocontrole, distração e falta de motivação. Em muitos casos o diagnóstico e o tratamento das crianças estão certos. Para muitas outras, acreditamos, o transtorno do déficit de atenção é um estigma de uma sociedade que anda depressa demais para educar devagar.

Algumas crianças, com a ajuda de seus pais, professores ou terapeutas, vão desenvolvendo habilidades cognitivas tais como maior autocontrole e paciência, possibilitando a redução e compensação das dificuldades com a atenção. Conforme crescem, costumam preferir e se encaixar bem em trabalhos que lhes permitam se deslocar e fazer coisas diferentes ao longo do dia.

Mas podem continuar existindo desafios na vida cotidiana. Muitos os encontram quando têm seus próprios filhos, e a paciência, a ordem e a organização voltam a ser elementos adaptativos fundamentais. Alguns adultos com dificuldades de atenção não experimentam nenhuma dificuldade em sua vida cotidiana, outros se regulam graças a remédios, e um terceiro grupo sofre muitas dessas dificuldades sem ter ideia de que a origem disso está numa alteração de seus processos de atenção e execução e sem saber como compensá-la.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Utilidade Pública. Consulte se você tem direito as contas inativas do FGTS. Usando o CPF ou o Número do PIS.

Acesse o site:
https://www.contasinativas.caixa.gov.br/pages/inter/home.html 

E verifique se tem direito!

          FGTS
                 FGTS 
                         FGTS     
                                 FGTS
                                         FGTS 
                                                  FGTS

sábado, 4 de março de 2017

Por que cientistas agora recomendam 10 porções diárias de frutas, verduras e legumes para viver mais

Por que cientistas agora recomendam 10 porções diárias de frutas, verduras e legumes para viver mais

  • 23 fevereiro 2017



Frutas, verduras e legumesDireito de imagemISTOCK
Image captionSegundo pesquisadores, ingestão de frutas, verduras e legumes poderia evitar até 7,8 milhões de mortes prematuras

Comer 10 porções por dia de frutas, legumes e verduras pode nos fazer viver mais, revela uma nova pesquisa.
Segundo os cientistas da Universidade Imperial College London, no Reino Unido, o consumo diário desses alimentos evitaria até 7,8 milhões de mortes prematuras.
Eles também identificaram frutas, legumes e verduras específicos que reduzem o risco de câncer e doenças cardíacas.
O levantamento mostrou que até pequenas quantidades já garantem benefício para a saúde, mas quanto mais, melhor.
Uma porção equivale a 80 gramas de frutas, legumes ou verduras ─ uma banana pequena, uma pera ou três colheres de chá de espinafre ou ervilhas.
As conclusões foram obtidas a partir de dados de 95 estudos diferentes, que analisaram os hábitos alimentares de 2 milhões de pessoas no Reino Unido.
A pesquisa mostrou, por exemplo, que a incidência de câncer é menor em quem come verduras verdes (espinafre); amarelas (pimentões) e crucíferas (couve-flor e repolho).
Já quem se alimenta de maçãs, peras, frutas cítricas, saladas, folhas verdes (rúcula) ou verduras crucíferas tem menor chance de desenvolver doenças cardíacas ou derrames.
Os resultados, publicados na revista científica Journal of Epidemiology, também apontaram os riscos de uma morte antecipada.
Na comparação com um dieta sem frutas, verduras e legumes, o estudo mostrou que:
  • Comer 200 gramas de frutas, verduras e legumes reduz o risco de doenças cardiovasculares em 13% e 800 gramas, 28%
  • Comer 200 gramas de frutas, verduras e legumes reduz o risco de câncer em 4%, e 800 gramas, 13%
  • Comer 200 gramas de frutas, verduras e legumes reduz o risco de morte prematura em 15%, e 800 gramas, 31%



Menina se recusa a comer legumes e verdurasDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionIncidência de câncer e de outra doenças é menor em pessoas que comem mais frutas, verduras e legumes

No entanto, os pesquisadores ressalvam não saber se comer ainda mais porções de frutas, verduras e legumes pode trazer mais benefícios para a saúde já que não há dados suficientes para analisar essa hipótese.
Um dos cientistas envolvidos no estudo, Dagfinn Aune, destacou as vantagens da ingestão diária desses alimentos.



Fruit and vegetablesDireito de imagemTHINKSTOCK
Image caption9 em cada 10 brasileiros consomem menos de 400 gramas de frutas, verduras e legumes por dia, quantidade recomendada pela OMS

"Frutas, verduras e legumes reduzem os níveis de colesterol e pressão arterial, além de incrementar a saúde dos nossos vasos sanguíneos e do nosso sistema imunológico".
"Talvez isso seja devido à complexa rede de nutrientes que esses alimentos têm".
"Por exemplo, eles contêm muitos antioxidantes, que podem reduzir o dano ao DNA e levar à redução do risco de câncer".
No entanto, muitas pessoas não comem nem cinco porções de frutas, verduras e legumes (400 gramas), quantidade recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
No Brasil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nove em cada dez brasileiros consomem menos do que o indicado.



Dieta e pílulasDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionCientistas acreditam que benefícios de frutas, verduras e legumes estão associados à complexa rede de nutrientes

Aune diz que as descobertas não mudam a recomendação dos especialistas.
"Nossas descobertas mostram claramente que devemos comer cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia. Na verdade, há inclusive mais benefícios se você consumir mais do que isso".
Alison Tedstone, nutricionista-chefe da Public Health England, departamento de saúde do Reino Unido, afirmou que "a meta de consumo de cinco porções por dia é a fundação para uma dieta balanceada e saudável e uma maneira realizável para ajudar a prevenir um número de doenças".
"Enquanto consumir mais de cinco porções de frutas, legumes e verduras por dia é desejável...aumentar a pressão para ingerir mais desses alimentos cria uma expectativa irrealista".



Mulher come espinafreDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionFolhas verdes reduzem o risco de desenvolver câncer, diz estudo

Nem todos os 95 estudos que serviram de base para o levantamento foram analisados de modo a serem verificados outros aspectos do cotidiano dos participantes, como os níveis de atividade física, que pode ter um papel no prolongamento da vida.
No entanto, Aune diz que as conclusões são "muito robustas".

Fonte:http://www.bbc.com/portuguese/geral

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Não conseguiu pagar a fatura do cartão? Veja o que pode acontecer



Fico com nome sujo ou sou processado por não pagar o cartão? Veja as regras



Thâmara Kaoru
Colaboração para o UOL, em São Paulo
  • iStock
Uma compra aqui, outra ali e no final do mês a fatura do cartão de crédito já não cabe mais no orçamento. Mas, o que acontece se você não fizer o pagamento?
Nos casos em que não há pagamento algum, o consumidor já está inadimplente no dia seguinte do vencimento da fatura, explica o coordenador do Núcleo de Apoio ao Superendividado do Procon-SP, Diógenes Donizete.
Ele conta que administradora de cartão pode definir a forma como vai agir com o cliente. Normalmente é contratada uma empresa terceirizada para fazer a cobrança. "Cada instituição adota uma política. Podem bloquear o cartão, retirar o pagamento mínimo, exigir o pagamento da fatura e dar um prazo para quitar a dívida", exemplificou.
Os clientes também já podem ir para o cadastro de inadimplentes. Em São Paulo, explica a advogada da Proteste Livia Coelho, há uma lei que determina que, antes de entrar para a lista de devedores, o consumidor deve ser avisado da situação por correspondência com aviso de recebimento (alguém tem de assinar que recebeu a carta).

Ação na Justiça


O advogado de direito civil Franco Mauro Russo Brugion explica que a instituição financeira também pode entrar com uma ação contra o cliente, mas primeiro, em geral, tenta negociar a dívida. "A dica é não aceitar a primeira proposta, mas ver quais parcelas cabem no bolso e esquecer o cartão de crédito", diz.Ação na Justiça

Quem fica com dívida no cartão, afirma Coelho, tem de pagar multa moratória de 2%, juros de mora de 1% ao mês e os juros do rotativo, que variam conforme a operadora de cartão. Segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a taxa média de juros do rotativo está em 441,8% ao ano.

Consumidor não fica inadimplente se pagar parcela mínima

Outra situação é pagar apenas o valor mínimo do cartão de crédito. Nesse caso, ele não fica inadimplente, mas entra no crédito rotativo. O valor que ele ficou devendo vai automaticamente para a fatura do mês seguinte.
Se acontecer isso, precisará arcar no mês seguinte com o valor restante da dívida, as outras despesas do mês e os juros do rotativo.
"O valor mínimo você paga para não ficar inadimplente. Mas, no mês seguinte, vai ter juros, vai somar com os gastos da fatura e aquilo vai virando uma bola de neve que fica praticamente impagável", afirma o advogado de Direito Cível Gustavo Milaré.

Novas regras

Para ajudar a frear o superendividamento, o governo determinou mudanças nas regras de pagamento do cartão.
A partir de 3 de abril, o consumidor só poderá usar o crédito rotativo por 30 dias. Depois desse prazo, o banco terá que entrar em contato e perguntar se o cliente quer parcelar o valor ou pagá-lo à vista. Se não escolher nenhuma opção, torna-se inadimplente.
"Não acredito que a forma de cobrança vai mudar. Após os 30 dias, o banco vai falar que não pode mais rodar a dívida. O cliente vai ter que pagar ou estipular uma forma de quitação parcelada. É como se entrasse em um financiamento. Você vai trocar aquela dívida por uma série de parcelas. Cada instituição pode definir a forma como vai cobrar o cliente", declara Milaré.

TRANSFERIR DÍVIDAS PARA BANCOS COM JUROS MENORES PODE SER A SAÍDA.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

FIM DO MUNDO. Os abrigos para o fim do mundo construídos para os super-ricos

Os abrigos para o fim do mundo construídos para os super-ricos

  • 1 fevereiro 2017
Entrada do Survival Condo, nos EUA
Image captionA entrada do bunker de Larry Hall no Kansas é guardada como uma instalação militar
O empresário americano Larry Hall sai do elevador e entra em um dos muitos apartamentos de seu recém-construído empreendimento imobiliário.
O espaço é mobiliado de maneira elegante. Hall diz que a qualidade do acabamento e a atenção aos detalhes têm de ser proporcionais à resposta entusiasmada de seus clientes.
"Tive clientes chorando de emoção quando visitaram", conta ele.
Mas há algo incomum nesses apartamentos. Eles estão muitos metros debaixo da terra, em um silo nuclear obsoleto, no meio do Estado americano do Kansas. Trata-se do Survival Condos. São bunkers de luxo para que, nas palavras de Hall, ricos e super-ricos possam não apenas se proteger em caso de uma hecatombe, mas dar prosseguimento a uma rotina bonne vivant.
"Queremos cuidar da proteção física, mas também do bem-estar mental das pessoas".
Entrada do bunker
Image captionLarry Hall investiu dezenas de milhões de dólares no condomínio de luxo
Quando alguém se refere a "preparados", pessoas (americanas, sobretudo) que investem tempo e dinheiro tentando não serem pegas de surpresa por alguma catástrofe de proporções globais, a imagem clássica é a de indivíduos solitários, vivendo em condições austeras - pense em um indivíduo usando roupas camufladas e enchendo um porão com enlatados.
O medo do apocalipse, porém, parece estar chegado às classes mais altas. Pelo menos a julgar por uma série de empreendimentos nos EUA e na Europa voltados a oferecer para super-ricos uma "chance de escapar do fim do mundo". A companhia americana Vivos, por exemplo, especializou-se em adaptar abrigos nucleares subterrâneos da época da Guerra Fria para as necessidades de consumidores em busca de sobrevivência com requinte.
Na Alemanha, a Vivos conta com o Europa One, aproveitando um bunker escavado no interior de uma montanha, que durante a Guerra Fria serviu de depósito de armas e munições do exército soviético. Em vez da aparência austera de instalação militar, o lugar agora conta com 34 aposentos que, segundo a empresa, oferecem proteção contra uma variedade de catástrofes (de desastres nucleares a terremotos). E sem perder o estilo.
Cada aposento tem 2.500m2 de área e poderá ser customizado pelos ocupantes. Nas áreas comuns, haverá desde um festival de mimos como bares, restaurantes e canis a serviços como hospital, transporte e segurança. O preço é guardado a sete chaves, até porque os futuros ocupantes serão selecionados através de convites.
A Survival Condo, também aproveitou um resquício dos tempos em que americanos e russos temiam um holocausto nuclear, e a demanda por "preparados" mais endinheirados.
Embora promova o luxo das instalações de seu prédio de 15 andares, o grande chamariz da Survival Condo para seu condomínio de luxo é a robusteza do prédio, incluindo a redoma da cobertura, resistente a ventos de mais 800km/h, de acordo com a brochura eletrônica no site da empresa.
Quando Hall anunciou o empreendimento, o preço dos apartamentos começava em cerca de R$ 4,5 milhões. Ele diz ter vendido 11 dos 12 apartamentos postos à venda - isso porque uma das unidades é para ele e sua família.
Larry Hall, idealizador do Survival Condo
Image captionLarry Hall, idealizador do Survival Condo
"Muitos clientes não querem que os outros saibam que eles têm um bunker, pois pode provocar a mesma reação do que alguém dizer que viu um disco voador", explica o investidor.
Um dos compradores, porém, falou à New Yorker. O empreendedor imobiliário Tyler Allen pagou US$ 3 milhões por um dos apartamentos. Teme conflitos sociais nos EUA e mesmo um surto do vírus Ebola. "Podem me chamar de maluco, mas estou tomando providências para proteger minha família".
Os ataques de 11 de setembro foram uma tragédia em que Hall enxergou uma oportunidade de negócios. Na época da tragédia, ele era um empreendedor digital e diversas empresas buscaram soluções para salvar seus dados em caso de ataque. Hall teve a ideia de criar um centro de processamento de dados que resistisse a ataques nucleares.
Interior de um dos apartamentos do Survival Condo
Image captionInterior de um dos apartamentos do Survival Condo
Clientes em potencial mostraram interesse pela ideia, que Hall logo ampliou para abrigos para seres humanos. A instalação no Kansas, desativada nos anos 60, era uma escolha óbvia diante do fato de já vir com proteção contra ataques nucleares, algo bastante cômodo diante dos custos assustadores de criação de um projeto do zero.
Interior de um dos apartamentos do Survival Condo
Image captionSuper-ricos criaram nova demanda para serviços "pós-apocalípticos"
Hall, segundo estimativas da mídia americana, gastou dezenas de milhões de dólares para equipar o complexo com tudo o que há de mais moderno em termos de conforto e segurança. O prédio, por exemplo, tem capacidade para sobreviver cinco anos sem contato com o mundo exterior.
E um exército particular é a garantia contra potenciais invasões - comunidades de "preparados" acusaram Hall de discriminação e prometeram insurgir contra o condomínio - a Vivos, por sinal, não se esqueceu deste mercado e conta com uma linha de bunkeres "populares", que podem ser instalados até em quintais (parecem mais contêineres que apartamentos de luxo, diga-se de passagem).
Piscina do bunker
Image captionEm vez de "contêiner reforçado", abrigos requintados contam com o luxo de uma piscina
Hall conta que clientes deixaram de ver os apartamentos apenas como uma espécie de "seguro de vida" e passaram a usar o complexo como residência de veraneio.
Steve Huffman, o fundador do site Reddit
Image captionSteve Huffman quer precisar apenas de óculos escuros em caso de emergência
Para os mais claustrofóbicos, uma opção parece ser manter distância dos principais centros de poder. Segundo a New Yorker, super-ricos americanos estão investindo na aquisição de terras na Nova Zelândia e mais de 13 mil cidadãos do país declararam interesse de emigrar junto às autoridade neozelandesas desde a eleição de Donald Trump, como parte de um programa de vistos de residência para investimentos mínimos de US$ 1 milhão. O país é geograficamente isolado o suficiente para acalmar os nervos de quem teme tempos turbulentos.

E outra medida de que super-ricos também contemplam o fim do mundo é que, na mesma reportagem da revista americana, o milionário Steve Huffman, fundador da rede social Reddit, conta ter feito uma cirurgia ocular corretora para sua miopia, em 2015, não por uma questão de estética our praticidade. Huffman crê que uma visão melhor calibrada lhe dará mais chance de sobreviver ao terror.
"Se o mundo acabar ou tivermos problemas sérios, conseguir óculos ou lentes de contato será um senhor problema".

Fonte: http://www.bbc.com/portuguese